Cálidas mineiras em
termas Goiás
serenas sereias
de tetas pequenas
e nádegas plenas
(abundantes).
Sóbrias
maneiras
de moças faceiras,
saudáveis mineiras
de além horizontes
(visitantes).
nos lençóis, à lua,
vestidas ou nuas
— é comê-las cruas —
(são suas?).
Em
termas piscinas
as vejo meninas;
mineiras maneiras,
morenas apenas,
sereias serenas
louras vindouras
(gatinhas. São minhas?).
Negras,
castanhas,
castas, me assanham:
discretas, insinuantes
— prefiro as mineiras,
sereias morenas
de tetas parcas e nádegas fartas —
(abundantes).
* * * * * *
4 comentários:
👏👏👏👏
Waldir Ferreira disse...
Bom dia amigo. Belos poemas, que fazem surgir em minha frente um holograma dessa loba faminta de desejos, e das mineirinhas faceiras.👏👏👏👏
Sandra Queiroz disse...
Somos todas maravilhosas!!! E pelos olhos do poeta ainda ganhamos luzes especiais!
Obrigada, Luiz, por fazer da mulher um tema importante!
Trazer a feminilidade para a poesia reforça, na minha opinião, o feminismo lúcido e abrangente e sacode o mundo cão do machismo errôneo e exacerbado.
Saio desse padrão. Tenho seios fartos e pouca abundância. Obrigada por nos ver tão sensuais.
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