Lembranças de porto
Beijo morno molhado, com marcas de mel
e pimenta: ambrosia e veneno
de nascer paixão.
Pele jambo; e terna, feito olho d’água
das Caldas, berço e infância
de dor e saudade.
Viajo teus olhos (cerrado na seca); penso
céu de planalto, extenso e fundo,
convite ao novo beijo:
fecho os olhos.
Na mente, um horizonte ativo, mutável.
Estrada, ao fim, feito o mundo
e princípio de amor
para a vida toda.
* * * * * *
8 comentários:
Valeu, poeta! Bendito quem tem um porto, onde ancorar, ou para se lembrar...
Muito bom poeta! Os sentidos se enveredando pelas estradas do mundo em sinestesia no porto da imaginação.
Muito bom, poeta! Os sentidos se enveredando pelas estradas do mundo em sinestesia no porto da imaginação.
Há, Luiz! Que dom maravilhoso...
Lindo !
Lindo !
Lindo !
👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Bem bonito. Não vi nada de Porto, só vara e pesca mkkkk
Esse Porto é o de Portugal? Adoro este. A morena é de Angola? Tantos navios e um mero cais...
Poeta também tenho muitas saudade de me Porto- ontem por meio de uma música fui beijada pelo meu primeiro namorado.
Belo poema!
Um derramamento de versos que alimenta a alma e sacode o corpo. Não é paz, é estímulo.
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