Convite ao cio
Brincava de olhar,
de rir, de tocar.
Brincava de amar
mas brincava de sexo
(sem querer, eu acho).
Tinha um cheiro, a menina;
um cheiro maneiro
feito pele morena, quente
e de pelos.
Era algo rápido
a sacudir o sangue
e me erguia o falo pulsante,
pensante (evidente) na concha molhada
e quente, também; e convidativa.
Ah, mulher! Dá pra mim, vai!
* * *
5 comentários:
Salve o nosso Bocage do cerrado!👏👏👏👏
Sem demérito, claro!
É preciso coragem para despir-se de pudores provincianos e versar no ponto G do inato de toda a criação sedutora e reprodutora de vida, de sentimentos. Parabéns poeta!
(Este livro precisa voltar às prateleiras das livrarias!)
Adorei... me excitei....e, sim, vc fez um milagre. Chorei e ri com o último verso. É lindo. É sagaz. É poesia. Parabéns, poeta!
Quente, apimentado e ousado - está aí minha impressão do belo poema.
Sempre o erotismo.
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