Encontro, talvez
Luiz de Aquino
Olhos entrões,
bisbilhoteiros, esses seus(feito os meus).
Buscaram meu olhar
(que te esperava) ,
acenderam rojões.
Tomei-te as mãos,
vieram fáceis
e ágeis (muito ágeis).
Propus silêncio,
ganhei afagos;
fechei a porta.
Apago a luz.
Fica em festa o tato,
sabor e olfato.
Lábios e língua,
dedos e pele;
e os ouvidos
de ouvir delícias!
* * * * * * * * *
Luiz de Aquino, da Academia Goiana de Letras
11 comentários:
Seus versos expressam fatos tão reais,que se acredita estar vivenciando ato por ato. A sagacidade do autor vê isso e ele materializa a fantasia.
Lindo!!!
Maria Helena Chein disse...
Poema traçado nos rumos da sedução, com o fio da navalha -a que não corta- fazendo escorrer doçuras que não dão sossego. Lindo e forte!
Belíssimo poema! Parabéns, poeta!
Sutilmente escandaloso é lindo!
Sua poesia surge como a ante-sala de momentos a dois, sensuais, libidinosos e românticos. Lindo.
Poema maravilhoso como tudo que você escreve.
Flavia
Como sei o que expressa neste poema
Lindíssima!!Parabéns,sensualidade com cautela que só os enamorados decifram,atraves do olhat.Sentidos:paladar,toquese ofato e sosuro,que o silêncio e testemunhas
Muito belo poema.
Poema quente que acolhe a pele e a alma que quer se dar inteira!
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