Até a alvorada
Mágoas, dores, insônias
— como não?
Bares, noites, infâmias
— por que não?
Dá-me
as mãos de carícias
e o beijo de amar-me
e não serei mais estranho.
Dá-me a voz de acalanto
e a paz da alvorada
e não serei mais tão triste.
Dá-me
os dias teus
e não seremos mais sós.
Poeta Luiz de Aquino
4 comentários:
Aqui a poesia retratou o peso e a leveza da vida. Uma mensagem de esperança no amor.
Como amar e ser amado simplifica tudo... todas as dores acabam ao simples "sim" da pessoa amada... muito gostoso esse poema.
Chapéu, amigo. Lindo demais este poema. Melhor bares, noite, infâmias, que dores, mágoas e insônias!
Poema total.
Postar um comentário