Quero a flor, o
queijo,
e não dispenso o beijo; quero,
também, o canto encantado
do quero-quero...
Aqui, ali, lá...
acolá, quem sabe?
Seja este ou aquele o canto
desde que se cante
bastante
do sol à soleira, ao batente
o canto insistente
que faça da gente
seres cantantes.
Ofertas, apenas.
E que te envolvam feito um manto
e a alma, aquecida; ponham-te
os sonhos dos encontros
imaginados.
Poeta Luiz de Aquino
5 comentários:
A flor enfeita a mesa.
Para o queijo o canto se faz vinho e a ceia está pronta!
Lindo esse "sonhos dos encontros imaginados"
Amei "o canto encantado do quero quero" envolveu todo o querer. Belo poema, de pura sutileza!
Estou com saudade de ser coberta com um manto suave, Memo que em mãos fortes... Lindo!🎈
Sempre a poesia de Luiz Aquino encantando.
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