Rés do chão, ao olhar
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O táxi, a chuva, madrugada,
o tempo, pessoas e a vontade.
Havia um quê de estranho.
O táxi, a chuva, madrugada,
o tempo, pessoas e a vontade.
Havia um quê de estranho.
É sempre assim a vez primeira,
um estar insistente e tenso
– tensão, tesão e medo.
um estar insistente e tenso
– tensão, tesão e medo.
Hormônios em êxtase e ávidos,
peles e pelos ostensivos, nus.
Bocas sedentas, secas, quentes.
A noite anda, e aviva a chuva.
Há o ar de espera e ansiedade...
A mão diz adeus, a boca assente.
Chiado de rodas no asfalto,
longe e líneo. Olhar frustrado
e baixo: é linha de terra.
2 comentários:
Que precisão de linguagem nesse seu poema, criativo, com imagens precisas que dizem muito, parabéns!
Luiz sempre pleno.
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