De mãos
Eu te
dou minhas mãos
e tomo nos olhos
teus olhos de susto.
Há tempos, eu sei, podíamos saber
de nós próprios
e a vida seria bem outra, talvez.
Eu te
dou minhas mãos
e te espero sorrir, insegura:
haverá um beijo, é possível,
e haverá teu tremor entre meus braços.
Eu te
dou minhas mãos
e te tomo nos braços
e te convido para olharmos,
lado a lado,
a profundidade do futuro:
se aceitares,
dar-me-ás tuas mãos
e as tomarei comungando
nossos corações.
* * *
Poeta Luiz de Aquino
12 comentários:
Luiz, a cada poema você se desnuda no desejo,no erótico, no amor e na reverência à mulher. Você é ímpar.
As mãos confidenciam os segredos que a alma teima em ocultar. Muito belo seu poema.
Já te dei minha resposta a respeito de toques de mãos...
Mãos pra mim é nossa segunda boca , quando a boca se cala as mãos dizem tudo sobre nossos desejos .
E muito mais né...
Mãos falam, sentem, expressam tudo.
Tão lindo de ler esse poema romântico, suave... Vem em boa hora pelo. momento difícil que todos estamos passando. Parabéns... você é um Homem sensível, ser humano maravilhoso.🙏
Ei, poeta, que lindo!
Eu te dou minhas mãos!
Mais uma vez o poeta deixa a alma se abrir para exibir o que tem de mais belo.
Quase chorei com seu poema, tão cheio de amor e zelo e ternura infinita. Quase chorei de alegria com seus versos tão meus.
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Mãos bem comportadas. Mas isso é apenas o começo. O tremor está logo depois.
Fiquei emocionada. Rico poema.
De maos dadas com sua esposa, poeta!
Maravilhoso.
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