Carta-poema à prima-paixão
Ver o
mar,
ver o verde. O beijo da onda,
a areia de Itacoatiara
e a língua do mar a beijar-nos
entre as pedras de Itacoatiara.
O céu:
o azul-fumaça
e plúmbeos cúmulos-nimbos
em cafunés nos penedos
de Itacoatiara.
Iná:
O
róseo da pele,
lembrar o plácido de olhares
e palavras, a carícia presente.
Vontade de ficar e sonhar passado:
viver outra vez
a prima-paixão.
Poeta Luiz de Aquino
Em 1957...
10 comentários:
Linda homenagem!
Que poema lindo, Luiz! Delicado! Adorei
E o poeta se permite revelar segredos adolescentes quase inconfessáveis.e parece nos denunciar em cada verso,em cada edtrife
Que poema lindo, Luiz! Delicado! Parabéns!
Gostei do comentário do Gugu. Quem de nós não guarda aquele segredo da adolescência? Lindo seu poema, querido Poeta!
Bom dia amigo, que beleza de poema, esses dias tive um segredo desses denunciado por um monóculo. Rsrs. Tempo em que a gente se apaixonava fácil.
Bom dia amigo, foi bom reivindicar esse poema, ele é muito bom.
Quem nunca...primos e primas...
“Carta-poema...”
Palavras na medida certa. Versos de verdes e azuis emergindo das águas de encantar o poeta.
A musa respira o ar do mar e permanece: doce lembrança! Perfeito poema!
Eita!, pra quem já teve, mesmo que sem as pedras beira-mar de Itacoatiara.
Postar um comentário