Página do livro De mãos dadas com a Lua, 1984. Ilustração de Dineia Dutra |
Esperança solidão
Este gosto triste da tua ausência
discorda do instante que espero surgir
no silêncio do reencontro
na noite
ainda que estejamos
no mesmo mudismo
da insensatez
que haveremos de esquecer
quando amanhecer.
Será no silêncio do reencontro
que hei de sorrir
enquanto te amar.
* * *
Poeta Luiz de Aquino
8 comentários:
Essas birrinhas de enamorados na quais gasta-se tempo e vida com silêncio, podem até acender o amor na reconciliação, mas quando acaba tudo fica o arrependimento de não se ter vivido cada instante.
Precisamos gravar a Música que foi feita com esse Poema, né?!?
Ausências...quantas...!
E os instantes de felicidade...cada vez mais breves!
Ausências...quantas...!
E os instantes de felicidade...cada vez mais breves!
...como diz a música...a hora do encontro é também despedida...como é bom se reencontrar e deixar o amor gritar dentro de nós.
Lindo poema!
O amor não é na realidade um objeto capitalista que tatua em nós a necessidade de amar?
Que bom, João Marcelo, grave mesmo a música e deixe aqui para ouvirmos.
Belíssimo. Bom final de semana.
Postar um comentário