Cancioneiro
A letra A não tem meu nome,
Raul. Sou de virgem
Penso sons, faço imagens.
É que me valho de imagens alheias
forjadas no pó
do passado fenício.
A letra, Chico, eu tiro de gol:
só sei chutar quando escrevo.
Ou falo.
Falo... Falo? Ou cérebro.
Dizem de mim
que não penso: “Mente”.
(Conservatória, RJ, 28/04/07)
* * *
Luiz de Aquino, poeta. Da Academia Goiana de Letras.
4 comentários:
Vagar em sonhos... o poeta se liberta ou se aprisiona. Eis a questão.
Coisas da poesia.
Nosso querido poeta Luiz de Aquino versa fácil com outros tantos memoráveis trovadores do nosso Brasil.
Lindo…
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