Templo
Mãos:
nós as temos por selos
do amor ingênuo, preso como
as lágrimas da ausência.
Fizemos dos olhos
sondas
de nossas almas.
Viajo sonhos
quando seus pés me acarinham.
Bocas:
silêncio no cio,
calam-se gêmeas porque nos sabemosum só corpo de nossas muitas almas
amantes.
Olhos:
mansas lagoas
que só de olhar me atiçam
e enfeitiçam.
afluente desses lagos,
vertente desses olhos.
6 comentários:
O menestrel deixa fugir da alma bajouja toda a leveza da torrente dos sentimentos. É o seu jeito de justificar a paixão em que se consome.
Belo poema, tocado pelas mãos de Aquino...
Templo:
O outro, aquele que é o nosso amor, é o nosso templo. Às vezes tão novo, ou descascando, enfeitado demais ou prestes a cair. Belo poema!
A alma gêmea de sua vida...
Belo poema!
Poeta. Faz-me perder o rumo de onde segurar o que me resta de ar... Quase me acordas das cinzas, onde me escondi! Lindo e excitante!❤️
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