De domingo
É
domingo, faço noite.
Quando é noite, colho orvalhos
(molham olhos, são silentes,
brilham quentes).
É noite,
sou domingo.
Olho olhos, guardo marcas
de silêncio. Deixo claras minhas mãos,
aguardo as tuas.
Deixa
ver esse teu riso:
sou inteiro a esperá-lo.
Poeta Luiz de Aquino da Academia Goiana de Letras.
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