Os rios
são grandes,
visuais, palpáveis.
Alimentam, dão e permitem
a vida
e correm morosos
às vezes,
às vezes céleres
e só têm um destino.
Rios são
valsas Danúbio,
poemas Tâmisa e Sena
e Reno e Pó,
são lendas Amazonas
e esperanças São Francisco,
Araguaia e Xingu.
E ainda certezas Grande,
Paraná, Tocantins.
Rio língua
e carícia
Tejo sêmen de história Brasil.
Mas há um
rio no fundo
dos olhos
e à tona
de todas as lembranças.
Rio de
imagens e gente feliz,
Rio samba,
futebol e cachaça,
Rio
trabalho, escolas, ternuras
e
lembranças as mais doces
dos anos
adolescentes.
Conhece o
Rio de Janeiro?
* & *
Luiz de Aquino, poeta, da Academia
Goiana de Letras.
7 comentários:
Lu, seus últimos poemas são belos, mas RIOS é um caso à parte. Belíssimo, sinuoso, penetrante. Nossos grandes rios e o maravilhoso Rio de Janeiro, agora com terríveis ondas de tristeza pelo que lhe acontece, são amorosamente cantados por você. Um beijo, meu querido poeta.
Dei um mergulho estético em Rios. Belo poema.
Muito bom o seu Rios, Luiz, bem finalizado,.com ritmo e tudo mais que o poema pede.
Muito bom primo poeta! Um verdadeiro rio rítmico!
Muita habilidade para essas virada sensacional de ir da água doce para a água salgada do Rio-mar de doces lembranças da juventude.
Muita habilidade para essa virada sensacional de ir da água doce para a água salgada do Rio-mar de doces lembranças da juventude.
Lindo poema, que fala de nossos doces rios com tanto amor e um final inesperado com o belo e inesquecível Rio de vários Janeiros...
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