A Musa dorme, acorda poeta
Rosa deitou ao chão uma toalha rosa
e no vão das peças do piso
vi uma rosa em tons de rosa.
Aos olhos de quem é luz e mar
apenas o tecido absorvente aparecia
e era o mero tecido rosa.
Não era a Musa, mas a executiva. Não era
momento de olhar a rosa sobre o solo
frio e concreto, sem alma.
Então a Musa adormecida e calma
despertou a cor da alma.
E a Musa se fez poeta.
* * * * *
Poeta Luiz de Aquino, da Academia Goiana de Letras.
5 comentários:
Dois bonitos poemas. Preferência tem um tom pueril, leve, carinhoso, amoroso.
Em a Musa dorme, além do costumeiro lirismo requintado, gostei do jogo semântico com a palavra rosa. Delicadeza marcante.
Parabéns, poeta!👏🏻👏🏻
Poeta ler seus poemas é absorver um lirismo intenso.Um aprendizado!
Um poema de carinho e amor å musa! Lindo!
Poema leve!
Belo!
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