O tempero dela
e há de ser o tempero dos meus dias
para sempre.
Nascemos adultos numa noite aí
entre sons
e vivemos amores entre problemas
até nos sentirmos
vencidos por nós mesmos.
Faltam coisas
para a nossa igualdade
como o bife
acebolado com o tempero dela,
“a marca do amor nos nossos lençóis” (*)
e minha presença
no cotidiano.
Mas
somos únicos
na intimidade que deixamos existir
em justificativas
nos nossos passados tão distantes
e somos iguais
na plenitude do amor maduro
de agora.
6 comentários:
Ah poeta! A saudade faz nascer um poema bonito e com provas de um amor maduro.
Poeta poetahhhhhh
Maravilhoso !
Como é bom viver um amor maduro, sem medo de ser feliz com muita cumplicidade e desejo de viver mais e mais, haaaá se nascêssemos maduros... nunca perderíamos tempo com futilidades.
Que poema temperado, amoroso!
Uma palavrinha, poeta, você não está nem um pouco preguiçoso. Seus poemas são lindíssimos, como sempre!! Luminosos, suaves, discretos. O amor é o fruto maduro de toda uma vida. Parabéns! Felicidades!
Sempre achei que viveria um amor assim, não deu.
Parabéns!
Linda declaração/poema.
Andréa Fonseca
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