AMAR EM SI
Se houver silêncio,
haja o toque de olhares
à busca do mágico e das cores;
e o calor das mãos
a explorar a pele e esta,
imóvel, acolha a carícia
e reaja em arrepio.
(inevitáveis vontades),
agiremos de pleno
em gestos e instintos,
em arrulhos ou gritos
(ou ainda silentes,
feito melodia em prece).
* * * *
Luiz de Aquino, poeta. Da Academia Goiana de Letras.
5 comentários:
"Ainda silentes feito melodia em prece" é o grande enlevo do amor. Bonito isso Poeta!
Sincero e sensível o seu poema, Luiz, parabéns!
Chega a ser assustador quando se trata de amar a si mesmo , mas é fundamental . É o único amor que resiste a tudo e é para sempre. Amei o poema!! 🌹
Este poema é uma carícia sutil na sensibilidade guardada na alma. Parabéns, poeta.
Se houver SILÊNCIO, se houver VONTADE se houver POEMA ao amanhecer, se houver POETA, e quero avisar que há, se houver Luiz de Aquino, entao, haverá POETICIDADE, por amar a si e por amar ao outro...
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