Carícias de amansar morangos
Ardentes meus olhos (de achado),
macias as mãos que me tocam.
Ardentes lábios pedem carícias
e as tenho — e quantas!
Ardente meu peito
que oferto em apreço
e colho esperanças (e quantas!).
Ardentes lábios de amansar morangos
nos meus.
Ardentes coxas de embalar segredos,
irrigando sexos (e quanto!).
5 comentários:
Gosto muito desse seu erotismo sem vulgaridade, Poeta.
Além de tudo é um poema gostoso.
Oi Luiz muito interessante o seu poema já que por si só o morango tem uma conotação erótica, além de ser uma fruta gostosa de se morder, e o seu poema reflete tudo isso, a textura, as cores, os impulsos febris, a linguagem contida e precisa, parabéns!
Belas imagens da ternura e do segredo a perscrutarem sentimentos e descobertas que povoam a imaginação e a sina do poeta.
"Ardentes mãos de domar angústias" já legitima a beleza erótica do poema.👏🏻
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