A rosa mais triste
O
cotidiano mostrou-se pleno
na voz-infância vendendo flores.
Nos olhos, tristeza de quem vende como quem pede.
Na voz, solidão insistente
querendo existir.
Pedia
vendendo, como quem liquida
um final de noite.
O cotidiano mostrou-se pleno
também nos meus bolsos
vazios de sempre.
A voz
meninice chegou outra vez
e pediu dinheiro
pra ir embora.
Agradecendo, deixou uma rosa.
Tristeza
pura,
resto de sábado.
8 comentários:
Lindo lindo poeta..Vce é incrível..������
Que poema belíssimo! Eu tenho a sorte de conhecer um grande poeta que preenche os vazios da minha vida com luzes e cores. Obrigado por me incluir entre seus amigos, Luiz.
👏👏👏👏👏
E se as todas falam,com certeza também choram. É diante da infância agredida mais que lamento um apelo a esperança de que todos os olhos para a criança das Rosas traduzam o Mor desses versos.
Lindo, este poema!Vc ,mano é surpreendente...!
Que lindo, Poeta!
Parabéns!
Boa noite, poeta! Rosas para o amigo!
Quantos boêmios dem ter visto e sentido essa triste realidade. Lindo Essa rosa mais triste!
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