A ponte do Carmo, sobre o rio das Almas, Pirenópolis. |
Agora e ontem
Aquela é a Ponte do Carmo,
em madeira de aroeira, pintada
de branco e vermelho.
Une dois lados da mesma cidade,
Pirenópolis de agora
(Meia-Ponte, outrora).
Lado sul é margem esquerda;
cruzei-a ao norte, direita
o lado que beija o Carmo.
A ponte, o rio, o céu e a lua;
as casas, o largo, pedras da rua
e ela, sob a ponte, quase nua…
Lembranças de mexer com o amor.
Metáforas de fé e união, as pontes,
os longes, meu coração
a quase sempre sonhar com flores
buscar pessoas, ofertar-lhe as mãos…
Viver de amores!
6 comentários:
Bom dia. Sempre haverá uma ponte que nos leva á alegria, a paz e ao amor.
Belo poema, amigo!
Poema belíssimo e que foi composto por quem conhece a fundo a velha Meia Ponte de tantas histórias.
Belo poema! A ponte que liga a saudade, a cidade e os amores da juventude.
Viva o arraial de N. Sra. do Rosário da Meia Ponte!
Gostei de Piripoético. Sensível, parecia que eu estava andando pela ponte do Carmo.
Bucolismo levado às últimas tendências. É amor grande demais.
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