O íntimo
Chegarei no silêncio da
espera
e abrirei a porta dos
sonhos, estes nossos
que antecedem o encontro e
o beijo.
Nossas línguas, cúmplices, assinam o pacto
inevitável e seguro de longos momentos
de prazer e delírio.
Vamos bailar ao ritmo das
nossas estrofes
e levitar nossas peles
eriçadas
ao chão dos anjos.
E eu te beijo, muito e
sempre,
toda a pele, toda ela.
Vou te amar em desejo e
sentimento,
deliciar-me de seus picos e
vales cálidos
e embriagar-me do mel que
colherei na fonte.
Entre nossas bocas e
odores,
fremiremos de gozo pleno.
E já começamos a sonhar
o novo êxtase.
*&*
8 comentários:
Delicadamente, arrebenta de gosto e gozo.
Muito bem colocado. Sentimentos natos tão bem retratados. O eu lírico busca a transparência de momentos, raros , únicos e verdadeiros...
Excelentes, és um poeta maior, trabalhas palavras intrinsicamente ligadas a momentos indescritíveis da vida humana.
Isso é raro!...
Erótico e lindamente romântico!
Poucos poetas falam de amor tão bem como você. Lindo poema!
"Embriagar-me do mel que colherei na fonte", muito bonito 👏👏
Poeta você arrastou prazeres!!!
Vivaaahhh!!
ÍNTIMO - Bela imagem, "Chegarei no silêncio da espera e abrirei a porta dos sonhos".
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