Toda morte nos entristece, muitas nos causam dor e uma estranha sensação de ausência. Cesinha Canedo se foi há pouco e me deixou neste beco de indecisão. Por isso, posto agora mais um poema no blog - um poema em que me refiro a ele e do qual ele gostava muito.
Revivência
Tenho
tempo
pra
reviver vivências.
Mona
Lisa, moça livre,
noite
insone (Cesinha viveu na zona!).
Um Anjo
Azul
reina
sobre o Lago
das
Rosas,
a
madrugada reinventa a vida.
Há
poesia, inocência e boemia.
Goiânia
dorme, espera:
adolescente
renascente em gris,
cãs
precoces, sonhos revividos.
Quero
acordar outra vez
em plena
Pedezesseis.
3 comentários:
Cesinha foi amigo de um saudoso amigo meu, o Gamela. Uma grande perda para nossa cultura. O poema que o homenageia é belo e emocionante.
Essas mortes com essa mania de acontecer e nos arrancar pessoas, que desaparecem para sempre. Ficam os bons poemas, fica a zona, ficam as moças livres.
Esse poema é muito bom!
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