Diálogo versejado
(Dueto com Chris
Herrmann)
DUSSELDORF(Chris)
O espelho diz-me sorridente
Da poesia doce e veemente
Que tu trazes no peito
Refletindo-o direito
Tua face contente
Sob o céu quente
Saudade mente
Dor mente
Do seu
Dorf
Dor
D+
Da poesia doce e veemente
Que tu trazes no peito
Refletindo-o direito
Tua face contente
Sob o céu quente
Saudade mente
Dor mente
Do seu
Dorf
Dor
D+
ALÉM DO ESPELHO
(Luiz)
(Luiz)
Li além do espelho; não me iludiu
o reflexo, o reverso: e o poema
escrito no peito, era feio,
era torto e imperfeito.
Era eu o poema, era
meu o peito e era
eu quem mentia
e escondia
aonde ia
a luz,
o dia.
o reflexo, o reverso: e o poema
escrito no peito, era feio,
era torto e imperfeito.
Era eu o poema, era
meu o peito e era
eu quem mentia
e escondia
aonde ia
a luz,
o dia.
Esse diálogo, improvisado
por mim, se deu em dezembro de 2006. A poetisa brasileira Christina Herrmann,
moradora em Dusseldorf, poetizou sua cidade alemã; gostei do que li e
respondi-lhe com o texto assemelhado em tempo e métrica.
Hoje, pesquisando uma
palavra nos meus guardados, deparei-me com o exercício lúdico de poesia e, na
emoção de desejar o reencontro, publico nossos versos (revivendo, na lembrança,
um sarau em Ipanema, no Rio de Janeiro, no decurso de 2007, quando trocamos
versos sonoros com a mesma parceria da criação de “Dusseldorf” e “Além do
Espelho”.
Beijos, Chris Herrmann!
* * *
Um comentário:
Estética perfeita. E quanto trabalho deve ter dado. Gostei!
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