Nesta terça-feira, 19/04/16, às 19 hoas, no Centro Basileu França, em Goiânia. |
Literatura
Goyaz 2015
A inciativa é do
poeta Adalberto de Queiroz (ele é também jornalista, empresário e ativista
cultural, em todas essas atividades, põe muito de si, num ímpeto de paixão e
perfeccionismo – ou seja, é um tenaz realizador)! Da ideia, partiu para a ação.
Em pouco tempo ele reuniu o poetariado próximo, sob seu crivo severo – o homem
é muito exigente, mas quando se trata de poesia, o nível de exigência sobe mais.
O lado
interessante é que à medida que o meu amigo Beto juntava poetas, o fato ficava
mais conhecido. A mídia –boca-a-boca (nunca entendi bem... devia ser
boca-a-ouvidos) cumpriu seu desiderato e o grupo confirmou presença, oferecendo
seus rascunhos, ou rabiscos, ou alfarrábios, ou gavetas – metáforas para
“textos originais”, ainda que já tivessem perdido a originalidade, se levarmos
em conta o vício genérico de os escritores reescreverem tudo a cada nova
leitura.
Entre o final de
novembro e meados de dezembro, os primeiros impressos desapareceram, tamanha
foi a procura pelos próprios autores, o que inviabilizou uma festa de
lançamento. O jeito foi providenciar outra impressão. E o Beto, novamente
perfeccionista, exigiu releituras sobre a primeira tiragem, ao que alguns
autores responderam com informes específicos, solicitando alterações em face de
prováveis erros de revisão ou de impressão e ainda alguns retoques (ainda!).
Enfim, pronto! O
livro saiu de novo, com a mesma capa, os mesmos poemas e contos, as mesmas
minibiografias dos autores – tudo sob o rigor de cada autor. Assim, o passo
seguinte foi escolher o local, marcar data e horário e, obviamente, informar a cada
um para que a festa de autógrafos múltiplos acontecesse.
E acontecerá, sob
as graças de Deus, a partir das 19 horas do dia 19 deste abril, a próxima terça-feira,
no Centro Cultural Basileu França (ah, gosto do nome inteiro – Basileu Toledo
França!). O ponto certo é a sala ao lado do Teatro, e o endereço é Avenida
Universitária, acima da Praça (nas proximidades do SESC e da Saneago).
Como entrei nessa
história? Bem, primeiro o Adalberto de Queiroz chamou-me para integrar o time
de poetas e prosadores que tomaram assento nessa nave. Depois, pediu-me que o
auxiliasse, revisando todos os originais apresentados. E novamente mobilizou-me
para uma releitura – agora, do livro impresso. Minhas anotações, em boa parte,
coincidiram com as indicações dos autores. Desculpei-me devidamente com o nosso
organizador, meus olhos andam já cansados – precocemente, pois! Tenho apenas 70
anos, uai! – E devo admitir que a capacidade de concentração também se esvai,
aos poucos.
Tentei, nos dois
momentos, fazer a minha parte, isto é, cumprir com a missão que me atribuiu o
velho amigo. Volto hoje ao tema – afinal, na época em que o livro ficou pronto,
falei sobre ele. Portanto, a história de hoje é apenas uma atualização, ou as
andanças pelo capricho e a auto exigência do poeta Beto.
E arrematando,
porque história boa não deve ser alongada, estou escolhendo a camisa para fazer
bonito nessa festa. Ando com saudade de autografar, e dar autógrafos em grupo é
algo inebriante! Fiquem, pois, com a capa da Literatura Goyaz 2015 – a
antologia do Beto, mas que digo nossa no conceito de mero co-autor, muito feliz
por enfileirar-me entre tantos bons poetas e contistas!
*****
Luiz de
Aquino é jornalista e escritor, membro da Academia Goiana de Letras
2 comentários:
Pode estar cansado, desconcentrado e com vista ruim, mas sua apresentação dos fatos foi doce e atraente. A poesia não me desperta tanto quanto a prosa, mas sei das suas habilidades de poeta, então é comprar o livro e viajar com gosto.
E lá se foi um ano...
Obrigado, sempre, Luiz de Aquino.
Sou-lhe grato, como deixei registrado em "Destino palavra" (2016).
Abraço fraterno,
Bto
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