Aos novos amigos
O tempo voa, a vida
passa, as pessoas mudam. Há, aqui, alguns amigos que hão de perdurar em minha vida...
Alguns destes mudaram tanto em seu modo de ser e de olhar para mim que... Ah,
deixemos isso de lado!
Gostei demais de
encontrar a crônica. Ei-la:
Enfim, estou ficando
calejado: embora a emoção de um novo livro seja como a de um novo filho, a
experiência nos faz mais seguros – desta vez, ao lançar meu livro de número
dez, não esqueci nenhum nome. Nem os dos novos amigos.
Este livro, Meus poemas
do Século XX, não traz nada de novo. Ele foi feito a partir de umas
cobranças que eu não poderia resgatar senão pelo caminho da reedição. E concluí
que seria melhor reeditar todos os seis livros anteriores de poemas num só tomo
(putz! Chegou-me agora a velha palavra... Há quantos anos não a ouço nem leio?
Acho que nunca a pronunciei senão como primeira pessoa do verbo tomar).
Manuelito, meu colega de BEG
e há tanto tempo desaparecido... A última vez que o vi foi subindo a Rua S-4
quando eu acabava de me mudar; era julho de 1994. Manuelito não conseguiu
adquirir o De mãos dadas com a Lua, publicado em 1984, e eu fiquei lhe
devendo um exemplar. D’outra feita, prometi meus livros ao poeta e professor
Antônio Carlos Secchin, da UFRJ e da Biblioteca Nacional. E muitas vezes tive
que dizer às pessoas que me procuravam que esse ou aquele livro estava
esgotado.
Desde junho último, os
poetas André Ricardo, Antônio Mariano e Lau Siqueira provocavam-me, via
Internet, para visitá-los em João Pessoa; e poetas como Diraci e Zezé Limeira
fizeram coro. Daqui, Fausto Rodrigues Valle estimulava-me: “Luiz, vale a pena
ir a João Pessoa; aqueles poetas são maravilhosos não só versejando, mas nas
suas respectivas essências de pessoas...”. Bem, eu conhecera Lau Siqueira em
São Paulo, após vários meses de contato, pois, como eu, ele também já era
internauta. Só que eu não queria ir de mão abanando.
Vai daí, Coelho Vaz me
convidou a integrar mais uma empreitada das Edições Consrociadas UBE/Kelps. Juntei meus seis livros, pedi ao
Sinésio que os revisasse e saiu este volume, tal como o idealizei, com capa e
acabamento visual do talentoso Carlos Sena.
A festa de lançamento, que
fiz na noite de 22 de outubro, segunda-feira, foi uma homenagem ao qüinquagésimo
sétimo aniversário de casamento dos meus pais; só que, por estar doente, Dona
Lilita não veio; o Véi Raé chegou trazido pelo meu irmão Ângelo e seus filhos
Israelzinho e Francesco. Mais Nilson e Jorge Braga, Eleusa, Luís F. Valadares,
Miguel, Valdivino, Marcelo Heleno, Leda, Malu, Fausto, Moema, Dênia, o reitor
Queiroz, o presidente Zé Fernandes (faltou o presidente Eurico, deve ter tido
algum compromisso), Aguinaldo Caiado (Chaul teve compromisso, Laila também) e
Mara e Doró...
Mas não é desses amigos
velhos que me propus a falar.. Aí, e para minha alegria, vi chegarem as poetas
Nieda (acho que ela prefere poetisa) e Valquice, novas ubeanas; e mais a poeta
Valquíria Coimbra, o poeta José Mendes Neto (perfeccionista na construção de
belíssimos sonetos) e Ina e Marilda, mais Helen Nice e Márcio Veiga... Jorge
Oliveira veio de São Paulo, abrindo a chance de nos conhecermos feito gente e
não apenas como micreiros em rede. Agora, o livrinho que reúne seis em um está
apto a cumprir sua missão de substituir lacunas. Mas é imprescindível lembrar a
noite de 6 de setembro, em João Pessoa – mas isso será assunto para daqui a
pouco.
* * *
2 comentários:
Luiz, parabéns pelo blog ! demais e adorei esta crônica !
to seguindo !
http://amaralstarlight.blogspot.com/
É sempre bom rever fotos e comentários sobre Goiânia, principalmente quando esses comentários e fotos trazem comparações. Sua crônica de hoje me transportou aos tempos da nossa Cidade Menina.
Amaury Menezes
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