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sábado, janeiro 20, 2018

Agetop omite homenagem a José J. Veiga

As placas da Rodovia GO 225 omitem a homenagem ao escritor que expandiu Goiás para além dos oceanos

O Diário Oficial publicou a Lei (em 4/12/1999)


Rodovia José J. Veiga: Agetop não cumpre lei
Luiz de Aquino, especial para o DM


Em 1999, a placa foi colocada. Sumiu cerca de 10 anos após.


Veiga em sua última visita a Goiânia (1998)
Quando presidi a União Brasileira de Escritores de Goiás, solicitei ao saudoso deputado Professor Luciano que propusesse a homenagem ao autor de Sombra de Reis Barbudos dando seu nome ao curto trecho rodoviário entre Corumbá e Pirenópolis. A Assembleia Legislativa aprovou e o governador Helenês Cândido sancionou a Lei n° 13.361, de 1° de dezembro de 1998, publicada no Diário Oficial do Estado no dia 4 seguinte.

Fato é que, na última página da edição de 2 a 8 de maio de 1999 do extinto jornal Gazeta de Goiás (Ano II, n°. 95), publicou-se (o editor de Cultura era o competente jornalista, artista plástico e professor Sálvio Juliano) matéria que tomou quase toda a página – “Rodovia José J. Veiga” (era o título). Coube ao governador Marconi Perillo, em maio de 1999, mandar instalar as placas nas duas margens da rodovia, com o nome oficial do trecho.


Busto de José J. Veiga por Neuza Morais

Por volta de 2009, as placas desapareceram. Encaminhei pedidos à Agencia Goiana de Transportes e Obras Pública - Agetop, envolvi alguns secretários de Estado para apoiarem-me e recorri ao próprio governador da época, Alcides Rodrigues, mas, pelo visto, suas ordens já não eram mais cumpridas.

Com o retorno de Marconi Perillo ao governo, em 2011, voltei a insistir, e continuei sem respostas. Mobilizei espaços do DM (Ulisses Aesse publicou pelo menos duas vezes o mesmo pedido), recorri a pessoas ligadas ao presidente da Agetop, Jaime Rincón, mas de nada adiantou.

Bem! Resta-me implorar uma vez mais ao governador Marconi Perillo que determine a reposição dessas placas. O homenageado deixou seu nome fortemente marcado em nossa história e recuso-me a aceitar o descaso do Sr. Jayme Rincon.


José J. Veiga e eu, em 1982.

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