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quinta-feira, setembro 21, 2006

Sede e seda

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Há sede de sedas,
de verbos, de versos.



Bastam-nos os sons
das unhas nas sedas,
de arrulhos nos versos,
de bêbados verbos
que entornam-me o cálice,
derramam metáforas,
embebem-me o poema.



As musas que me dessedentem.


2 comentários:

Anônimo disse...

Queria ser seda de seda,
se seda, de seda fosse,
faria nossos corpos, deslizar,
sendo de verbos e sedenta,
a conjugação seria amar...
de versos, rimas de entregar.

Ahhh, se seda fosse,
minhas unhas, sons produziam,
para versos ébrios, inspirar...
fosse seda, fosse musa...
o cálice, entornava...
com metáfora, e poema,
sóbria, não ficava
seda,musa...
a sede do poeta,
saciada, seria.

Poeta, parabéns, seu poema é belo,
é tão lindo, que nos provoca sede e
vontade de em sedas deslizar!

Beijo.

Lêida Gomes

Anônimo disse...

Ah Poeta,

Adoro isso de "bebados versos". Lindo novamente!

Tatiana Moriarty