Este poema é da lavra de Sinvaline Pinheiro:
Luiz de Aquino, 15/09/2006
Quanto tempo?
Sessenta e sessentos,
quiçá mais...
Importa é viver.
Mas o poeta é feliz?
Seus versos têm as dores do mundo,
o olhar distante exige, pede.
No jogo das palavras
briga, inebria, movimenta corações.
O grito silencioso
deita no peito amado,
sente o pulsar do feto;
nasce mais um poema,
desafiando o tempo,
a indiferença dos homens.
Obrigado, poeta querida! O coração se conforta... L.deA.
2 comentários:
" O grito silencioso
deita no peito amado,
sente o pulsar do feto;
nasce mais um poema,
desafiando o tempo,
a indiferença dos homens"
Luiz, que poesia mais lindaaa!!!
Sempre imaginei que os poetas ficam gestantes a cada novo poema, e aí está, nessa poesia da Sinvaline Pinheiro, um belissímo "parto"e uma maravilhosa "filha"!
Parabéns pela maravilhosa e merecida homenagem!!
Sinvaline Pinheiro, parabéns, sua poesia é perfeita!!!
Lêida Gomes
Sinvaline é sempre assim, esse misto de amiga e doçura...
Luiz
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