José
Sisenando Jayme
(20 de junho de 1916 – 4 de outubro de 1994)
(20 de junho de 1916 – 4 de outubro de 1994)
O notável e
honrado Acadêmico José Sisenando Jayme
foi o quarto ocupante – como assim designamos os membros efetivos deste
Sodalício, pela cronologia – da Cadeira número 8, que tem por patrono Alceu Victor Rodrigues.
Antecederam-no
Sebastião Fleury Curado, Joaquim Câmara Filho e José Lopes Rodrigues.
Sucedeu-o
Isócrates de Oliveira, também pirenopolino. Hoje, o ocupante da Cadeira 8 é o
poeta anapolino Paulo Nunes Batista (nascido na Paraíba).
Tive a alegria de
compartilhar com o mestre José Jayme, assim chamado abreviadamente, na condição
de seu aluno da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, então chamada
Universidade Católica de Goiás, desde “1968 – o ano que não terminou”, como
está no título de famosa obra do escritor Zuenir Ventura. Éramos, então, a
maior turma de Geografia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UCG. E
por ser o nosso primeiro ano, todos os mestres eram-nos novidades, ainda que
Goiânia fosse, então, uma cidade com um pouco menos de 400 mil habitantes –
isso implica dizer que os profissionais de nível superior eram, praticamente
todos, sobejamente conhecidos. E José Sisenando Jayme era o Procurador do
Estado, o Diretor do Liceu, o Diretor do Instituto de Educação de Goiás e, no
circuito da própria universidade, era ele um dos pioneiros que lutaram para que
existisse a Faculdade de Filosofia, embrião da Universidade de Goiás – o termo
Católica entraria mais tarde, como que em analogia à Universidade Federal de
Goiás, cuja instituição se dá, efetivamente, em 1960.
Nos últimos meses,
venho conversando com vários amigos, familiares meus, familiares dele... E
nesse afã, com alguns ex-alunos do saudoso mestre. É bom falar sobre ele! Os
comentários e conceitos são sempre precedidos de sorrisos felizes, evidência de
que as lembranças são sempre boas.
“Ele era o
professor que mais contava casos, tinha sempre algo de engraçado ou importante
a nos contar – mas era, ao mesmo tempo, o que mais matéria nos dava. Os casos
eram contados, quase sempre, como ilustrações da matéria ensinada” – comenta o
aluno José Samuel de Sousa.
O professor de
Geografia Física – séries adiante, ensinou-nos Geografia do Brasil – portava
sempre uma pasta de couro marrom e, além dela, alguns livros e mapas. Usava um
jaleco longo. Suas aulas incluíam, além do uso dominante do giz ao
quadro-negro, os citados mapas – vários deles, como de relevo, hidrografia,
oceanográfico, climático etc., conforme o tema da aula. Era pontualíssimo
(“britânico”, dizíamos dele), não gostava que qualquer de nós chegasse atrasado
– a bronca era inevitável – e não gostava de dar segundas chamadas das provas
mensais – aplicava zero a qualquer aluno faltoso (o que frequentemente
acontecia comigo, que faltava a algumas aulas enquanto lecionava em colégios).
A salvação estava num recurso matemático – as médias ponderadas.
O geógrafo José Jayme era versado também em História, o que lhe facilitava as pesquisas genealógicas, em seguimento ao ofício que seu pai exerceu com maestria. |
O professor José
Sisenando Jayme usava, ainda, as famosas fichas de aulas. Trazia-as na tal
pasta de couro, amareladas pelo tempo, escritas em caligrafia vigorosa e clara.
Mas era perfeitamente capaz de, consultando-as, discorrer sobre temas atuais e
exemplos recentes – como quando ilustrou o fenômeno dos deslizamentos dos
morros. A ficha era antiga, o conteúdo da matéria era claro e o exemplo, atual
– ele ilustrou essa unidade com os graves e trágicos deslizamentos em morros
habitados do Rio de Janeiro – motivo de um lindo e triste samba da época cujo
autor me escapa, mas a canção começava assim: Pisa devagar na lama. / A lama foi / O morro que se desmanchou. / Pisa devagar na lama, / A lágrima que o morro derramou.
Era um crítico
severo, com fundamento na Geografia, das atitudes e medidas aplicadas em
situações de risco. Tinha receitas práticas para evitar tragédias assim.
Ensinava-nos Geografia Física com exemplos e amostras práticos e reais. Certa
vez, levou-nos à sua chácara no município de Anápolis, à margem da BR-060. Ali,
onde passamos um dia de campo muito agradável, tivemos a confirmação de boa
parte de seus ensinamentos, especialmente sobre a contenção de voçorocas –
essas fendas enormes, rasgos alongados na terra, que o nosso homem rural chama
de grota. Ele construía barragens transversais a distâncias calculadas, de modo
que a própria ação das enxurradas – que causam esses rasgos no chão –
efetuassem os depósitos de aluviões, construindo naturalmente um novo relevo,
amenizando a força das águas selvagens.
Nosso último encontro foi na fundação da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música - APLAM. Ganhei dele alguns livros e este autógrafo. |
Falava-nos de
relevo e vegetação, detalhava a influência do primeiro na formação da flora,
discorria sobre os animais como “consequência” da vegetação. Lembrava, à luz da
Teoria de Wegener, nossas semelhanças com a África e contava práticas próprias
– costumava fazer contatos e visitas às embaixadas africanas em Brasília. Pedia
– era atendido – que lhe fornecessem sementes de plantas nativas do continente
berço da humanidade e lograra reproduzir boa parte delas em sua chácara.
Contou-nos de uma, chamada massala (tenho dúvidas se com SS ou Ç), que tem o
tamanho e a forma de uma laranja, mas a casca é lisa e rígida, “gostosa de se
comer e produz delicioso suco”, dizia-nos ele – e nos serviu o falado suco.
De espírito
comunitário – como convém a um homem das chamadas humanidades (vale lembrar que
o curso pós primário, chamado ginasial na minha geração, até 1943 era dito
Curso de Humanidades, e foi o que ele cursou no Ginásio Anchieta, da então
Bonfim, colégio em que exerceu o magistério – onde foi professor do nosso
confrade Ursulino Leão e responsável por fazer do ex-presidente desta Academia
um cronista, no distante ano de 1940. Ou seja, – permitam-me este aposto – o
nosso querido Ursulino é o decano dentre todos os cronistas de Goiás, pois
exerce essa prática há completos 76 anos)!
Minha turma
concluiu o curso em 1971. Por razões financeiras, tive de trancar a matrícula
justo naquela última série. Só consegui nova matrícula em 1974, a última turma
em série (desde 1972, o ensino acadêmico em todo o país, à exceção do curso de
Direito, passou ao malfadado sistema de créditos, pelo qual tínhamos de correr
muito entre uma aula e outra, num intervalo de cinco minutos, muitas vezes em
outros prédios, atravessando avenidas e a enorme Praça Universitária).
Naquele ano de 1974,
meu nome foi para a lista de Colação de Grau pela segunda vez – mas fui
advertido de que não poderia colar grau, pois devia matérias (a universidade
não conseguia dizer quais...). E foi em 1974 que ele se despediu da UCG. Nossa
turma prestou-lhe uma comovente homenagem, fui escolhido como orador. Preparei
um discurso escrito e ao término, ele me pediu o texto, e agradeceu mais ou
menos assim:
– Obrigado! Tem
uns errinhos de português, mas o que vale é o propósito.
Reli várias vezes
o texto, mostrei-o a uma querida professora dos tempos do Liceu e ela também
não achou os erros que ele dizia haver.
Após nossos anos
de relação professor-aluno, passamos a nos tratar como amigos. Ele certamente
não tinha mais, para comigo, a postura austera do professor ante seus alunos,
mas jamais abriu mão da autoridade sobre mim, e a demonstrava com a fala forte
de um pai sobre o adolescente, assim:
– Você está muito
gordo! (Sim, eu tinha mais de 95 quilos de peso).
– Ah, professor,
não se preocupe, é fruto da idade, cheguei aos 40 anos. – E ele, sem perder a
razão, contestava-me:
– Não é coisa de
idade, não. É de boca! Feche a boca e emagreça!
E se despedia,
tomando caminho.
Tenho comigo
lembranças e suvenires de uma noite muito especial para ambos – a noite de 16
de abril de 1994. Os volumes de “Goiás, humorismo e folclore” e “Origem da
Família Fleuri”, com sua dedicatória. Foi a noite solene em que instalamos,
tendo-a como data de fundação, a Academia Pirenopolina de Letras, Artes e
Música. O local foi a Pousada Santa Bárbara, em Pirenópolis, ao lado da Igreja
do Bonfim. Tenho uma fotografia, certamente das últimas dele, quando de seu
discurso de improviso (o filho Luiz Jaime deve ter consigo uma fita cassete com
esse discurso gravado), no qual ele discorreu, sem consultar qualquer escrito,
sobre vida e obra dos 26 patronos das primeiras 26 Cadeiras Acadêmicas!
José Jayme discursa na inauguração da APLAM. Nunca mais nos vimos, mas esse evento (16/4/1994) foi o fecho de ouro de u ma vida voltada para a cultura, o ensino, a ciência e a pesquisa. |
No dia seguinte,
ele viajou para Brasília, ficaria na casa da filha Bizé – Maria José Jaime. Lá,
sofreu uma queda e no decurso do tratamento, descobriu-se que o câncer, que ele
vencera alguns anos antes, estava de volta.
Faleceu pouco
depois das sete horas da manhã, exatamente oito horas após a morte de seu
amigo, o igualmente querido professor Joaquim Gomes Filho, seu amigo e
conterrâneo. Era o dia 4 de outubro, aniversário de Bizé, sua filha
primogênita.
Como disse antes,
conversei com muitas pessoas, neste agradável exercício de aquecimento (hoje,
dizem “esquenta” – temos até programa de tevê com esse nome) que antecede a
redação. Dentre estes, a contribuição mais expressiva e fundamentada que obtive
foi do notável Nilson Gomes Jaime, agrônomo e pesquisador, que nestes dias
desenvolve os passos finais para um livro muito esperado – A Família Jaime/Jayme.
Nilson Gomes Jaime
é natural de Palmeiras de Goiás, cidade cuja população, em elevado percentual,
descende de famílias da antiga Meia Ponte, a nossa Pirenópolis. A obra
“Famílias Pirenopolinas”, de Jarbas Jayme, trazida a lume em 1973, pela
iniciativa do imortal cujo centenário de nascimento hoje festejamos, é
considerada ainda hoje a maior obra de genealogia produzida no Brasil até os
nossos dias.
Jarbas Jayme, pai
do nosso José Sisenando, ou somente Professor José Jayme, deixou também outros
originais – inclusive o “Esboço histórico de Pirenópolis” – e o filho, também
incansável pesquisador, cuidou de publicar, dando continuidade ao conjunto de
obras do pai.
Nilson Jaime
decidiu pesquisar a família Jaime/Jayme, a partir de
Jarbas e José Jayme, e seu livro deverá ser lançado nos albores da próxima
Primavera! Já realizou dezenas, centenas (suponho eu) de visitas e entrevistas,
pessoalmente ou por telefone, valeu-se de e-mails e das redes sociais para os
contatos e “descobriu” e integrou ao corpo maior da família (incluam-se também
muitos outros sobrenomes, ou melhor, quase todos os sobrenomes de Pirenópolis e
Palmeiras de Goiás), juntando outras unidades da Federação Brasileira.
Não transcrevi
aqui trechos desse verbete – que ocupa cinco laudas em corpo 14 – em respeito
ao ineditismo e à confiança do autor.
Eu agradeço,
cordial e penhoradamente, esta ajuda inestimável e o abraço, primo Nilson Gomes
Jaime, pela sua ajuda!
Post Scriptum – O nosso homenageado era filiado ao Colégio
Brasileiro de Genealogia:
23 comentários:
Boa noite, querido Luiz! Obrigada, pela oportunidade de conhecer essas joias! Passei pelo Facebook, também, e me deliciei com o que li.
Para fechar a noite, "te digo adiós, pero no me voy..."
DIVAGAR NA NOITE
***********************Luiz De Aquino Alves Neto*
A cidade traz vícios de vida.
Vicejam cores nos canteiros,
mas as flores não cantam, Cartola!
E é noite.
A cidade tem traçado avançado,
femininas esquinas de não se encontrarem as fêmeas,
preferem a paz das paisagens nos bares.
A cidade congrega solidões.
Gente soturna
de música e ruídos nos bares noturnos.
A cidade preserva um princípio inusitado:
aqui as paralelas se encontram.
- Goiânia é cheia de infinitos.
********
Poema lido por Miguel Jorge na Sessão Especial da AGL, hoje, 19/5/16, 17h, em homenagem à memória de José Sisenando Jayme - palestrante Poeta Luiz De Aquino Alves Neto.
ATA da AGL 19/05/2016
Às dezessete horas do dia dezenove de maio de dois mil e dezesseis, a presidente da Academia Goiana de Letras, escritora Lêda Selma de Alencar, faz a abertura de praxe, informando que será uma sessão especial pública festiva, dentro do Ano Cultural Waldomiro Bariani Ortêncio, comemorativa do Centenário do imortal JOSÉ SIZENANDO JAYME. Passou à composição da mesa formada por ela, presidente, pelo advogado Fábio Najar Jayme, irmão do homenageado, Edival Lourenço de Oliveira, presidente da UBE e segundo secretário da AGL; Geraldo Coelho Vaz, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás e o palestrante LUIZ DE AQUINO ALVES NETO. Em seguida mencionou as presenças ilustres dentre eles desembargador Itaney Francisco Campos, representando o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, da presidente do Conselho Municipal de patrimônio de Meio Ambiente de Goiânia, Elizabeth Caldeira Brito, e em especial aos membros da família do homenageado. Na sequência o confrade Miguel Jorge fez uma preleção sobre o palestrante da noite, o imortal Luiz de Aquino, e encerrou sua fala declamando o poema do palestrante:
“ DIVAGAR NA NOITE
A cidade traz vícios de vida.
Vicejam cores nos canteiros,
mas as flores não cantam, Cartola!
E é noite.
A cidade tem traçado avançado,
femininas esquinas de não se encontrarem as fêmeas,
preferem a paz das paisagens nos bares.
A cidade congrega solidões.
Gente soturna
de música e ruídos nos bares noturnos.
A cidade preserva um princípio inusitado:
aqui as paralelas se encontram.
- Goiânia é cheia de infinitos.”
O palestrante inicia sua fala sobre o homenageado que ocupou a cadeira número 8, antecedido por José Lopes Rodrigues e Joaquim Câmara Filho, tendo como fundador Sebastião Fleury Curado e como patrono, Alceu Victor Rodrigues, e como sucessores Isócrates de Oliveira e Paulo Nunes Batista. O palestrante lembra que ele próprio foi aluno do homenageado em 1968 no curso de Geografia na UCG, que o homenageado era um contador de casos para ilustrar as matérias dadas e repetiu diversas histórias e passagens do homenageado. Contava histórias pessoais, verdadeiras ou supostas, do tempo de estudante de Bonfim e Pirenópolis, e em especial com personagens da família. Lembrou que Jarbas Jayme, genealogista, patrono da cadeira 34, hoje ocupada por Maria Augusta de Sant’anna Moraes é o pai do homenageado. Concluindo sua fala, o palestrante foi aplaudido pelos pares e convidados e a palavra foi passada para irmão do homenageado, Fábio Najjar Jayme que teceu reminiscências sobre o irmão, que considera como um segundo pai, como professor dedicado, protetor da família, sobretudo como autor de uma obra relevante e, emocionado, em nome da família, agradece a homenagem que a AGL presta a José Sisenando Jayme em seu centenário de nascimento. O acadêmico Aidenor Aires, em aparte, elogia a palestra de Luiz de Aquino Alves Neto. A presidente Lêda Selma convida os presentes para a homenagem que acontecerá no próximo dia 23 de maio, cuja palestra será proferida pelo imortal Miguel Jorge pelo centenário de nascimento de Nelly Alves de Almeida. Lembrou ainda que no dia 23 de maio uma comissão da AGL irá a Brasília para a posse do confrade Alaor Barbosa dos Santos na Academia Brasiliense de Letras. A presidente encerra a sessão agradecendo a todos, com a presença dos seguintes confrades: Aidenor Aires Pereira, Moema de Castro e Silva Olival, Getúlio Targino Lima, Hélio Rocha, Luiz de Aquino Alves Neto, Eurico Barbosa dos Santos, Lêda Selma de Alencar, Antônio Cesar Caldas Pinheiro, Miguel Jorge, Ursulino Tavares Leão, Edival Lourenço de Oliveira, Augusta Faro Fleury de Melo, Licínio Leal Barbosa, Geraldo Coelho Vaz, Francisco Itami Campos e Gabriel Nascente. Eu, Edival Lourenço de Oliveira, segundo secretário, lavrei a presente ata que, se aprovada na próxima sessão, será assinada por todos os presentes.
Foi uma tarde/noite encantadora. Luiz De Aquino Alves Neto foi fantástico, em suas lembranças de memória, admiração e afetos.
Lêda Selma tem exercido com maestria, sua nobre função de presidir.
Parabéns, professor , sempre competente! Abraços.
Tenho certeza que sua palestra agradou a todos; o maior palestrante é o que fala sobre a própria experiência de vida! Meus parabéns!
Parabéns poeta! Que Deus continue lhe dando essa capacidade e prazer...😊
Belo texto para belas lembranças, meu caro confrade!
Que maravilha! Ele merece. Ninguém melhor que você para contar. Zé Sisenando, meu querido parente e amigo! Parabéns.
Parabéns à esse poeta, meu amigo do coração! Luiz, como faço para adquirir essa obra das Famílias Pirenopolinas, bem como aquele exemplar sobre causos contados por pirenopolinos do passado? Eu tinha, mas de tanto emprestar, fiquei sem... rsrs
Gostaria de ter assistido. Sucesso certo.
A escolha não poderia ter sido outra...
Parabéns! Ele foi meu chefe, quando vim da cidade de Goiás para fazer faculdade em 58/59, e a Secretaria de Educação do Estado era na Av. Goiás, quase em frente de O Popular e TV Anhanguera. Faz pouco tempo, não?
Uauuuu Luiz De Aquino Alves Neto, arrasou!
Academia Goiana de Letras celebra um nobre momento cultural onde Luiz De Aquino Alves Neto, com maestria e dinamismo, palestra sobre José Jayme, um dos centenários homenageados pela Academia.
Ah, nem! Perdi essa; adoro causos, ainda mais contados pelo querido Luiz De Aquino Alves Neto.
Achei leve, interessante e até divertida a palestra. Descreveu o escritor e o homem e sua família, com suas qualidades e defeitos, mais qualidades que defeitos, é claro! Um retrato humano do saudoso José Sisenando. Parabéns! Daqui de Pirenopolis...
Foi um final de tarde de cultura, história e prazer, marcada pela prosa experiente do nosso poeta-cronista, Luiz de Aquino, que proferiu uma bela e merecida homenagem ao professor e escritor José Jayme. Parabéns à AGL pela iniciativa! 👏👏👏✨✨✨.
Momento excelente compartilhado ao lado de pessoas talentosíssimas. Luiz De Aquino Alves Neto sua palestra sobre a vida é feitos do Professor José Jaime, recheada de afeto e humor, foi memorável, parabéns.
Sem passado não temos presente. Os grandes precisam ser incensados. Faz bem dizer e mais ainda em reverenciar.
Prezado Luiz,
Estou em falta com você. Fiquei até o final de sua fala na AGL, mas não o parabenizei pelas palavras prenhes de informações e emotivas sobre o homenageado. Foi uma beleza! Lembrei-me, saudoso, do professor José Sisenando que visitei algumas vezes no Edifício Jaçanã, na Rua 24. Sua prosa é gostosa, tão goiana! Mas tive de escapulir quando das fotografias. Estou com uma hérnia que tem me maltratado muito. Corri para casa para descansar e ver se o incômodo passava. Parabéns, amigo!
Querido Luiz, você nos encantou com a palestra sobre José Sisenando Jayme, por seus conhecimentos, observações e a maneira agradável de falar. Lêda Selma presidiu a sessão com sabedoria e leveza.
Só agora li com mais vagar sua bela apresentação escrita, primo Luiz de Aquino. Ficou muito boa. Obrigado pelas referências. Vou salvá-la nos meus arquivos. Grande Abraço.
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