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sexta-feira, junho 11, 2021

Dia 12, zero hora

Dia 12, zero hora

 

De repente, os namorados todos
se viram assim (como nós)
olhando fundo nos olhos,
querendo cavar segredos
que os lábios não dizem.

 

E os lábios se calam
e se colam silentes
selando o momento de amor
que vê nascer esta véspera
de Santo Antônio.

***  ***  ***

Poeta Luiz de Aquino




9 comentários:

Rosy Cardoso disse...

Eeettahhh poeta!
Huhuuuu

Mara Narciso disse...

Que seria da poesia sem o amor? O amor sem poesia mal se sustenta. Que a dupla siga junto para nos manter em paz emocional.

Unknown disse...

Traduziu com maestria como as relações funcionam!!!

Janete Costa disse...

12 de Junho...

No dia dedicado à celebração do Amor, não te esqueças de que essa boa semente sobrevive a qualquer tempestade...
A qualquer deserto...
O Mestre dos Mestres já nos ensinou que o Amor Verdadeiro não tem prazo de validade...
Nunca enferruja...
Nunca perde a essência...
Ainda que estejas na condição “ímpar”, ele existirá...
Ele resistirá, porque não depende do espelho para confirmar a própria existência!!
“Amai ao próximo como a ti mesmo...”
Ou seja, tenha Amor (auto estima) por ti, antes de se projetar além...

Você foi moldado para ser Templo do Amor...

Miguel Jorge disse...

Bom poema. Luiz, muito apropriado para o dia de hoje, dedicado aos namorados, valeu!

Unknown disse...

Lindo de viver,como sempre um sábio!!!

Lídia Afonso disse...

O Amor exige a poesia!
Lindo poema!
Gostei!

Sônia Elizabeth disse...

Poema enamorado. Bom dia!

Unknown disse...

Muito bom, Luiz.