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A busca de espaços
na pele guia-se por ondas
de cheiro e calor.
Beijo pés sensuais,
sensíveis demais,
e sigo a estrada tépida:
carícias de beijos e mãos
percorrem pernas acima,
perdem-se no vão das coxas.
No vértice de Vênus
e pelos mornos,
abraço nádegas.
E as mãos, então, abrem-se
em asas lepidópteras,
atingem seios.
Ficante em meio corpo
ao sul, guardo saudades
dos beijos norte.
7 comentários:
Poeta!
Vc me surpreende a cada dia. E como se o tempo nao passasse pra voce. Acho que nao vou me fazer entender. Precisaria viver tudo isso contigo pra dizer, ou melhor retribuir o que sito ao ler voce.
Parabens mais uma vez.
Sou tua fã incondicional!
beijos
Corina, do CPII, enviou-me por email:
Namorantes é demais!!!!
Poeta, a cada e-mail seu, anunciando um novo poema, minhas mãos já começam a
suar, pois sei q chumbo grosso está por ler!!!
Vc consegue realmente ler a alma feminina, sabe o q queremos ler , ver e
ouvir...
Sua sensibilidade feminina é algo q só os artistas conseguem captar!!!!
Te adoro!!!
Un dolce baccio,
Corina.
Luiz
Namorantes, uma verdadeira viagem de emoção, sensibilidade, desejo e sensualidade por um corpo de mulher.
A busca do prazer, com muito requinte.
Uma beleza de poema !
Beijos!
Muito lindo o q expressa no poema!!! Q bom se todos os homens tivessem essa sensibilidade, seríamos tão mais amadas...bj e muitas inspirações, ateh...
Que bela poesia... Surpreendente. Estava muito corrida aqui em Brasília, mas estou mais tranquila agora. Meu amor pela poesia continua. Aliás, no meu blog tem algumas...
Beijos
Leandra
Veja lá www.levagalume.blogspot.com
Poeta,
"Namorantes" é, na minha singela opinião, um de seus poemas mais "visuais". Não sei se por você descrever com mestria o balé geográfico do ato de amar, ou ainda por você o fazer de maneira clara e direta, com conhecimento de causa (risos). Sem me ater a mais "porquês", devo dizer que A-M-E-I.
Parabéns novamente.
E Cláudia Pereira (Ouro Preto, MG)preferiu comentar poetizando: “Uma homenagem a você, inspirada no poema que está no seu perfil”.
Meu abraço começa no aperto
Que forte, firme, tormento,
Aos poucos vira beijo: doce e lento.
Aninham-se os braços a adivinhar
o que a alma, densa, incandescente,
trará.
Lábios e línguas, sedentos,
gelados, a anunciar: nascente gozo,
morte e vida, luar!
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