Páginas

sexta-feira, março 26, 2021

Até a alvorada

 


Até a alvorada

 

Mágoas, dores, insônias 

— como não?
Bares, noites, infâmias
— por que não?

 

Dá-me as mãos de carícias
e o beijo de amar-me
e não serei mais estranho.
Dá-me a voz de acalanto
e a paz da alvorada
e não serei mais tão triste.

 

Dá-me os dias teus
e não seremos mais sós.

 

 

Poeta Luiz de Aquino

 

4 comentários:

Samuel disse...

Aqui a poesia retratou o peso e a leveza da vida. Uma mensagem de esperança no amor.

Nádia Maria Vinhas disse...

Como amar e ser amado simplifica tudo... todas as dores acabam ao simples "sim" da pessoa amada... muito gostoso esse poema.

Maria Lucia Gigonzac disse...


Chapéu, amigo. Lindo demais este poema. Melhor bares, noite, infâmias, que dores, mágoas e insônias!

Sônia Elizabeth disse...

Poema total.