Deixa, amada, que te cubra a testa
de sussurros apenas audíveis
que se confundem com beijos ternos.
Deixa que a ternura dos meus dedos ágeis
te explorem seguros
a pele morna do desejo aceso.
Deixa, amada, que te beije a alma
pelo vão dos lábios que me ofertas serena
e ao cingir-te o corpo nas palmas abertas
te sinta em posse incontestável,
mas também me entregue
por sentir-me assim tão teu
e certo da comunhão de orgasmos.
Deixa que te ame.
Apenas.
7 comentários:
ahh! achei delicioso! Deu-me uma sensação imensa de pureza, de amor sem cobrança, de amor simples assim...
Obrigada, meu poeta!
Como todos os outros, lindo, simplesmente lindo !!!
De versos d'alma não pode o intelecto louvar-se em apreciação. Assim como o "beijo procura os lábios", os versos do Poeta Luiz de Aquino, na verdade não procuram, encontram nossa sensibilidade.
"Que te ame apenas" Assim é o amor que só precisa amar. Sim, é simples assim.
Parabéns poeta, obrigada por nos presentear com seus versos.
Eneida.
Recebi de Eva Maria Pelegrini, do Rio de Janeiro:
"Oi Luiz, adorei "Que te ame apenas", é lindo. Vou ser sincera, não tinha o hábito de ler poesias, mas depois de ter um amigo poeta, estou me interessando por elas, reamente são lindas".
Nossa!
Este é emocionante!
Fiquei toda arrepiada ao ler este poema tão delicado!
É como se o AMOR ESTIVESSE NO AR!
Lindo !!!!!!!! lindo!!!!!!
Recebi de FÁTIMA PESSOA (RN):
"É impossível ler os textos sem se tocar, sentindo com os pensamentos e com as mãos. Cada palavra desperta o mais recôndito erotismo, o mais íntimo desejo, a necessidade de interagir fisicamente no instante da leitura. Você consegue transformar o texto em experiência com prazer sexual, em prática de masturbação suave e sentida, em momento de enlevo e grandeza. É impossível não ter a glande umedecida pelo líquido da preparação, a seiva da lubrificação em abundância. Cada palavra transferida para a mente acompanha o ritmo do membro enrijecido que pulsa em busca da libertação e do horizonte infinito. Cada palavra uma gota de prazer, como se a vida fora um prazer sem fim. As circunstâncias reais já não têm domínio sobre os pensamentos, porque o poema, em maestria própria, transforma a fantasia".
Deixar amar, talvez seja mais difícil do que o próprio amor. Lindo poema Luiz.
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