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quinta-feira, agosto 17, 2006

Que te ame apenas

Deixa, amada, que te cubra a testa
de sussurros apenas audíveis
que se confundem com beijos ternos.

Deixa que a ternura dos meus dedos ágeis
te explorem seguros
a pele morna do desejo aceso.

Deixa, amada, que te beije a alma
pelo vão dos lábios que me ofertas serena
e ao cingir-te o corpo nas palmas abertas
te sinta em posse incontestável,
mas também me entregue
por sentir-me assim tão teu
e certo da comunhão de orgasmos.

Deixa que te ame.
Apenas.

7 comentários:

Anônimo disse...

ahh! achei delicioso! Deu-me uma sensação imensa de pureza, de amor sem cobrança, de amor simples assim...
Obrigada, meu poeta!

Anônimo disse...

Como todos os outros, lindo, simplesmente lindo !!!

Anônimo disse...

De versos d'alma não pode o intelecto louvar-se em apreciação. Assim como o "beijo procura os lábios", os versos do Poeta Luiz de Aquino, na verdade não procuram, encontram nossa sensibilidade.
"Que te ame apenas" Assim é o amor que só precisa amar. Sim, é simples assim.
Parabéns poeta, obrigada por nos presentear com seus versos.
Eneida.

Luiz de Aquino disse...

Recebi de Eva Maria Pelegrini, do Rio de Janeiro:

"Oi Luiz, adorei "Que te ame apenas", é lindo. Vou ser sincera, não tinha o hábito de ler poesias, mas depois de ter um amigo poeta, estou me interessando por elas, reamente são lindas".

Anônimo disse...

Nossa!
Este é emocionante!
Fiquei toda arrepiada ao ler este poema tão delicado!
É como se o AMOR ESTIVESSE NO AR!
Lindo !!!!!!!! lindo!!!!!!

Luiz de Aquino disse...

Recebi de FÁTIMA PESSOA (RN):

"É impossível ler os textos sem se tocar, sentindo com os pensamentos e com as mãos. Cada palavra desperta o mais recôndito erotismo, o mais íntimo desejo, a necessidade de interagir fisicamente no instante da leitura. Você consegue transformar o texto em experiência com prazer sexual, em prática de masturbação suave e sentida, em momento de enlevo e grandeza. É impossível não ter a glande umedecida pelo líquido da preparação, a seiva da lubrificação em abundância. Cada palavra transferida para a mente acompanha o ritmo do membro enrijecido que pulsa em busca da libertação e do horizonte infinito. Cada palavra uma gota de prazer, como se a vida fora um prazer sem fim. As circunstâncias reais já não têm domínio sobre os pensamentos, porque o poema, em maestria própria, transforma a fantasia".

Dáborah Dias disse...

Deixar amar, talvez seja mais difícil do que o próprio amor. Lindo poema Luiz.