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quarta-feira, junho 06, 2007

Cavalo de pau; Quando amo; e...





Por uma trilogia(em homengem aos poemas de sua amiga e seu).





Quando amo sou assim,
Não me sei,
Não sou de mim.

Quando amo solto fogos
Espalhando pelo ar
paetês, plumas, luar.

Quando amo sonho tanto
Que sem siso, nem juízo
Vou cantando, ando, ando.

Quando amo,
aos pouquinhos,
vou fugindo, enfim, de mim.
Até que um dia,
Sem cuidado,
O amado
Me diz: fim!

2 comentários:

Anônimo disse...

É, está virando consenso isto! Agora, também a Cláudia confirma! Vocês são o máximo! Quisera eu saber traduzir em versos meus amores e desamores...
Um beijo,
Bia

Saramar disse...

"Vou fugindo, enfim, de mim".

Não é exatamente assim que somos ou deixamos de ser, quando amamos?

Amar é isso, esse deixar-se e ir, ir, como disse a Poeta e rir de si, ao entregar a própria alegria.

Esta foi uma belíssima trilogia a descrever a loucura do amor e sua dor consequente, de sempre.