Ao primeiro sol do dia
do alto, buscando algo que escape ao algoz
de qualquer instante.
Há sempre alguém que segura a corda
pela ponta, e faz um laço de nó grosso
ou gordo, e dói...
Olhar o mar é aspirar a liberdade
e sonhar grande, ainda que sob estrelas, e estrelas
parecem pequenas, sempre.
Acho que te dou a mão sob o céu e o sol
de uma manhã em João Pessoa.
É que estou te amando.
8 comentários:
Poeta precioso que nos embriaga com um mar de rimas, onde as estrelas são testemunhas do desejo que lhe cobre o coração...gosto do poeta e de seus versos! Bjs
Luiz:
Gostei da brincadeira com o nó górdio. Um mar frígio que você tornou gordo e dolorido.
E sou seu aliado na defesa do trema. Totalmente anti-ecológica, essa resolução genocida numa penada só nos extingue com todos os sagüis. Jamais me conformarei com essa matança desnecessária e injustificável.
Abraço grande!
Raul Longo
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Luiz querido
Que beleza de poema... tem muita coisa sua que eu amo de paixão, mas este é especial...
parabens da amiga de sempre
sandra
Luiz,
Seu último poema é maravilhoso, você tem muitas coisas de que eu gosto, mas este é bom demais...
parabéns, meu amigo.
Sandra
Que imagem linda! "Olhar o mar é aspirar liberdade". Amo o mar, para caminhar na praia olhando-o. Agora sei, pelas suas palavras, que olhá-lo tinha essa intenção.Sob a luz do sol ou sob o brilho das estrelas, o mar será sempre o mar. Não haverá corda capaz de impedí-lo, qualquer que seja o algoz, e por mais grossa que ela seja.
Meu, que lindo!
Urda.
...É...o retorno do poeta alegra meu coração!
Não emudeça seus versos.
Deixe-os cair como pétalas sobre nós!
Meus dias ficam ensolarados
Minhas marés cheias
Minha lua enluarada....
saudades
Belo poema, Luiz.
Grande abraço.
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