Páginas

sábado, outubro 17, 2020

Esperar Virgínia

 



Esperar Virgínia

 

 

Pele e palavra — lavra fluente
em conceitos, sementes de dor
e quimera.

 

Mergulhei nos teus olhos
minha sonda de sonhos,
naveguei madrugadas.

 

            Houve um tempo— que efêmero! —
            de fundirmos o néctar das salivas
            ao mastigarmos o mesmo morango.

...telefone, além do tempo,
a emendar noite e madrugada.
            Quanto plano de esperar Virgínia!

 

(Tens isso tudo

que me atrai e atiça).

 

* * * * * *


Poeta Luiz de Aquino, membro da Academia Goiana de Letras.


Um comentário:

Zanilda Freitas disse...

Sorte de Virgínia que tem tudo isso a atrair o poeta e fundir salivas em moramos! Como sempre o.poeta espera e enaltece Virgínias. Bonito!