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terça-feira, outubro 13, 2020

Rumo só


 

Rumo só

 


Arde o coração,
a voz se faz em vibrato,
eriçam-me os pêlos
e os olhos brilham mais.
O corpo inteiro se agita
transmudado:
é o desejo.

 


Aí,
é lembrar você,
porque não tenho
outro interesse,
outro endereço,
outro adereço.

 

* * * * *

Poeta Luiz de Aquino, da Academia Goiana de Letras.

 

8 comentários:

Zanilda Freitas disse...

O poeta sempre enaltecendo a mulher como um adereço. Gostei!

Miguel Jorge disse...

Está perfeito o seu poema, Luiz, dentro dos procedimentos da boa literatura, parabéns!

Adriano Curado disse...

Achei lindo o poema. E também quero confidenciar que a voz em vibrato me remete a doces recordações já distantes no tempo.

Adriano Curado disse...

Achei lindo o poema. E também quero confidenciar que a voz em vibrato me remete a doces recordações já distantes no tempo.

Carmem Gomes disse...

Sem muitos rodeios no seu lindo poema!
Direto ao ponto : não tenho outro endereço!! Parabéns poeta!

Nasr Chaul disse...

Quando se tem um rumo só, se tem um rumo.
Se não houver vento, reme!

Mara Narciso disse...

Todo desejo que sente é despertado e dirigido à mulher que lhe enfeita os dias.

Maria Helena Chein disse...

Exatas e belas palavras para esse poema de amor e desejo refinado!