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sexta-feira, setembro 18, 2020

ROTAS


Rotas




Caminhos do teu corpo,
eu os conheço. Não têm o rigor de estradas,
mas a amplidão do planalto, o frescor das planícies
e a vista aprazível dos picos.
Mas, ah, como gosto!
Gosto mesmo
é de explorar teus vales...

 

Teu corpo...
Vontade de percorrê-lo todo
em carícias de mãos e lábios

com a demora devida
em calor ou volúpia.

 

Teu corpo
me conta coisas simples,
fatos banais, coisas de rir
e sentir. Fatos de andar por aí
ou de tentar medir o horizonte.

 

Ah, teu corpo!...



* * * * * *

 

 Luiz de Aquino, prosador e poeta, da Academia Goiana de Letras.

4 comentários:

Adriano Curado disse...

Bravo. Bravíssimo. Um belo poema que nos leva a viagens passadas e perdidas no distanciamemto do tempo

Unknown disse...

Precioso Poema.

Zanilda Freitas disse...

Bonito esse poema!

adeliafreitas disse...

Belo poema!