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sábado, novembro 07, 2020

Agora e ontem

A ponte do Carmo, sobre o rio das Almas, Pirenópolis.

 


Agora e ontem

 

Aquela é a Ponte do Carmo,
em madeira de aroeira, pintada
de branco e vermelho.


Une dois lados da mesma cidade,
Pirenópolis de agora
(Meia-Ponte, outrora).

 

Lado sul é margem esquerda;
cruzei-a ao norte, direita
o lado que beija o Carmo.

 

A ponte, o rio, o céu e a lua;
as casas, o largo, pedras da rua
e ela, sob a ponte, quase nua…

 

Lembranças de mexer com o amor. 
Metáforas de fé e união, as pontes, 
os longes, meu coração 


a quase sempre sonhar com flores
buscar pessoas, ofertar-lhe as mãos…
Viver de amores!

 

& & &

 

Luiz de Aquino, da Academia Goiana de Letras.

 

6 comentários:

Waldir Ferreira disse...

Bom dia. Sempre haverá uma ponte que nos leva á alegria, a paz e ao amor.
Belo poema, amigo!

Adriano Curado disse...

Poema belíssimo e que foi composto por quem conhece a fundo a velha Meia Ponte de tantas histórias.

Zanilda Freitas disse...

Belo poema! A ponte que liga a saudade, a cidade e os amores da juventude.

Itaney Campos disse...

Viva o arraial de N. Sra. do Rosário da Meia Ponte!

Nasr Chaul disse...

Gostei de Piripoético. Sensível, parecia que eu estava andando pela ponte do Carmo.

Mara Narciso disse...

Bucolismo levado às últimas tendências. É amor grande demais.