Páginas

quinta-feira, dezembro 17, 2020

Ciúme

 



Ciúme

 

Agora, esse ciúme, tanta tontura!
Bobagens em sintonia
com o desespero que me rói,
me dói,
me destrói.

 

Deixa-te disso, ó insensata Amada!
Ainda é tempo
de esperar Virgínia.

 

* & *


Poeta Luiz de Aquino, da Academia Goiana de Letras.

7 comentários:

andré vieira de campos disse...

Ontem foi o amor rápido.....hoje o ciúme.......combina ...

Sônia Elizabeth disse...

Ciume, como condimento, pode ser tambem perfume. Como obsessao, pode ser joio que atrapalha o crescimento do trigo.

Itaney Campos disse...

O poeta lavrando versos, na absoluta solidão! 🙏🙏👏

Mírian da Silva Cavalcanti disse...

Parabéns, querido amigo! Imagino sua emoção na época, e agora, ciente da caminhada.

Pedro Nolasco de Araújo disse...

Quem explica bem o ciúme é Darwin. Diz ele que somos uma espécie sexualmente competitiva. Melhor, o ciúme é uma mera competição.

Mara Narciso disse...

Na solidão de agora, absolutamente total, não há ninguém para eu ter ciúmes.

Adriano Curado disse...

"Ainda é tempo de esperar Virgínia". Gostei. Muito bom.