Páginas

quinta-feira, dezembro 10, 2020

De domingo

 

De domingo

 

É domingo, faço noite.
Quando é noite, colho orvalhos
(molham olhos, são silentes,
brilham quentes).



É noite, sou domingo.
Olho olhos, guardo marcas
de silêncio. Deixo claras minhas mãos,
aguardo as tuas.

 

Deixa ver esse teu riso:
sou inteiro a esperá-lo.

 


&*&

Poeta Luiz de Aquino da Academia Goiana de Letras.

Nenhum comentário: