À moça de ontem
um gesto e a promessa
de hoje, às quatro e tal.
Ficou um silêncio
de triste
e ficou esperança.
A moça de ontem
olhou-me por dentro
e de dentro.
Que mãos de cândida
e voz de cantiga!
É anja, a moça!
Vestia rendas de alva.
Nos olhos brilhava mel
e me beijava.
A moça de ontem se foi
e era linda.
Quanto tempo, moça!
* * * * *
Luiz de Aquino, da Academia Goiana de Letras.
9 comentários:
Mais uma joia a nos encantar.
Quanta delicadeza!
A moca se foi mas volta sempre nas recordacoes. Bom domingo, poeta!
No alvorecer dos sentimentos mais puros e profundos;moças como tal povoaram sonhos e paixões. É como sonhos marcaram nossas vidas.
Que poema lindo!!!
Quanta sensibilidade!
Muito bom! Parabéns!
Que poema lindo!!!
Quanta sensibilidade!
Muito bom! Parabéns!
Muito linda esta poesia! Amei!!😘
Amo tudo que você escreve 💖
Belíssima poesia ... suas inspirações com certeza vêm do âmago mais profundo...
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